São seis nomes colocados como prováveis candidatos à presidência do PT na Bahia. Quatro ligados à tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), do atual presidente, Jonas Paulo: Everaldo da Anunciação, Nelson Pelegrino, Rosemberg Pinto e Emiliano José.
Fora do eixo central, Marcelino Galo, pelo Movimento PT, e Luiz Alberto, pelo Coletivo 2 de Julho. Em comum, o discurso de 
que as discussões ainda são preliminares e que é muito cedo para falar 
explicitamente sobre o tema – o Processo de Eleição Direta acontece 
apenas em novembro. Nos bastidores, entretanto, o debate é quente.
Para o ex-deputado federal Emiliano José, o caminho para a direção estadual pode ser alterado para a secretaria nacional de comunicação do PT. Emiliano admite que seu nome esteja posto, porém comenta que a construção depende da decisão da executiva nacional.
Outro petista da CNB citado como candidato,
 Rosemberg Pinto é evasivo ao falar sobre a eleição. “Nunca coloquei meu
 nome. É a primeira vez que estou ouvindo falar disso. No agrupamento 
que fazemos parte eu, Everaldo [da Anunciação], Jonas Paulo e Nelson 
Pelegrino não discutimos isso. Tem dois nomes que ouvi pela imprensa, 
Everaldo da Anunciação e Nelson Pelegrino”, tangencia Rosemberg.
Internamente, o nome dele não é descartado devido à dificuldade de 
viabilização de Everaldo – que não teria a maioria dentro da própria 
tendência – e o desgaste de Pelegrino após a eleição na capital baiana. 
Contatados pela reportagem, o secretário do PT e o deputado federal, 
respectivamente, não foram encontrados para falar sobre as próprias 
situações.
Ex-presidente da sigla na Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo 
prefere não firmar seu nome na disputa ainda. “Nós vamos fazer uma 
reunião amanhã (sábado) junto com o Movimento PT e vamos discutir 
diversos assuntos, inclusive esse”, antecipou Galo.
Já Luiz Alberto fala abertamente ser pré-candidato. Integrante de uma
 tendência regional, o deputado federal classifica o momento como de 
“pré-definição”. E usa o discurso da unidade para adotar uma postura 
mais ponderada. “Vários nomes têm se apresentado, todos comprometidos 
com o partido. Acho que o objetivo principal é construir um consenso 
mais pra frente. É fundamental que haja unidade dentro do partido”, 
analisa Alberto.
O sentimento dele resume a perspectiva unânime no PT: 2014 vai 
depender da unidade. Que começa em 2013 com a sucessão da direção 
estadual.