14/06/2012 | RESOLUÇÕES
                        
                        
                        
                            
                            
                            O Ministério da Saúde acaba de estabelecer apoio financeiro a municípios, 
estados e Distrito Federal para incentivar o desenvolvimento de soluções 
informatizadas que se integrem ao Sistema Cartão Nacional de Saúde (Sistema 
Cartão). A medida está presente na portaria nº 1.127/2012, que também prevê a 
criação de um comitê gestor para acompanhar a implementação desses projetos. A 
previsão é que o Ministério da Saúde repasse um total de R$ 30 milhões em 
recursos.
Para concorrer ao incentivo, o município ou estado deverá 
enviar ao Ministério da Saúde o projeto a ser desenvolvido, no prazo de 30 dias, 
a partir da data de publicação da portaria. O recurso será utilizado para a 
aquisição de equipamentos e processos de desenvolvimento de sistemas de 
informação em saúde no âmbito do SUS, tais como equipamentos de informática e 
estruturação de redes, além de serviços de desenvolvimento, manutenção e 
hospedagem de sistemas.
As soluções informatizadas devem atender a Rede 
de Atenção Básica, os processos de regulação e a produção ambulatorial 
individualizada de média e alta complexidade das Regiões de Saúde. Além disso, 
os sistemas desenvolvidos deverão ser compatíveis à base do sistema nacional. A 
medida tem como objetivo facilitar a integração de todos os sistemas em uma base 
de dados nacional para implantação do Cartão Nacional de Saúde (CNS) e do 
Registro Eletrônico de Saúde (RES).
Instituído pela portaria, o comitê 
gestor de implementação, monitoramento e avaliação de projetos de informação em 
saúde ficará responsável por receber, qualificar e classificar os projetos. 
Também vai monitorar e avaliar a execução dos projetos e aplicação de recursos. 
“Nosso propósito é conseguir dar maior valor de uso ao cartão e expandir sua 
utilização junto ao usuário. O monitoramento vai nos garantir que os projetos 
aprovados tenham, de fato, impacto onde forem desenvolvidos”, explica Odorico 
Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da 
Saúde.
PROJETOS – Para ser qualificado, o projeto deverá demonstrar que 
os recursos repassados pelo Ministério serão obrigatoriamente utilizados no 
desenvolvimento e/ou na operacionalização de sistemas de informação do SUS, além 
de apresentar o cronograma de implantação do projeto, dentre outras 
recomendações.
A SGEP editará Portaria com a relação dos projetos 
qualificados, classificados e contemplados, com definição do montante de 
recursos a serem repassados ao respectivo ente federativo. A verba será 
repassada em quatro parcelas trimestrais considerando o cronograma de 
execução.
Os recursos deverão ser aplicados pelo beneficiário no prazo 
máximo de 12 meses, a partir da data do efetivo repasse da primeira parcela. A 
verba repassada pelo Ministério da Saúde será integralmente devolvida ao Fundo 
Nacional de Saúde (FNS), com acréscimo de correção monetária prevista em lei. 
(Fonte: Ministério da Saúde)