A receita estimada do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e 
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2013 é 
13,9% maior que a de 2012. Os valores foram publicados no Diário Oficial da 
União (DOU), por meio da Portaria Interministerial 1.496, de 28 de dezembro de 
2012.
 
De acordo com a Portaria, a receita total do 
Fundo estimada para este ano é de R$ 116,8 bilhões, sendo R$ 107,1 bilhões a 
soma das contribuições de Estados, Distrito Federal e Municípios e R$ 9,7 
bilhões de complementação da União aos mesmos nove Estados: AL, AM, BA, CE, MA, 
PA, PB,PE e PI.
Essa previsão corresponde a um aumento de R$ 
14,2 bilhões ou de 13,9% para 2013 em relação à estimativa corrigida para 2012 
no último dia do ano.
O valor mínimo nacional por aluno/ano também 
foi estimado na Portaria. Em 2013, o valor previsto é de R$ 2.243,71, 
correspondendo a um aumento de 7,0% ao estimado para 2012 em dezembro de 2011, 
que foi de R$ 2.096,68, e 20,6% maior do que o valor corrigido em dezembro de 
2012, que ficou em R$ 1.867,15.
Cronograma da 
complementação
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica 
que segundo a legislação do Fundeb, no mínimo, 85% da complementação deve ser 
repassada até 31 de dezembro de cada ano e 45% até julho. Isso justifica a 
diferença de valores no cronograma entre os dois semestres do ano. Os 15% 
restantes para integralizar a complementação compreendem ao ajuste a ser 
realizado no primeiro quadrimestre do ano subsequente.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, lembra 
que os Estados e Municípios vêm enfrentando dificuldades para honrar os 
compromissos com a educação pública. “As dificuldades ocorrem especialmente na 
demanda por creches, na obrigatoriedade da pré-escola até 2016 e com os 
reajustes do piso nacional do magistério, que cresceu mais do que a inflação e 
as receitas públicas nos últimos três anos”, observa 
Ziulkoski.